Falaria ao teu ouvido,
Já bem alta a madrugada,
Um poema bem sentido,
Vendo a lua prateada.
Colheria no jardim
Uma rosa inda em botão,
Esplendorosa, carmim,
Pra selar nossa união.
Nas tardes de maré cheia,
Juntinhos à beira-mar,
Não ouviria a sereia,
Para teu canto escutar.
Contigo em praias do Sul
Iria um dia nadar,
Debaixo de um céu azul,
Conjugando o verbo amar.
Em lindas praias do Norte,
Estaríamos, sem medos,
Debaixo de um sol bem forte,
Vivendo o amor sem segredos.
Mais tarde em leito qualquer
Ou, talvez, na relva em flor,
Te contaria, mulher,
O que eu conheço do amor.
(Gilson Faustino Maia)
Petrópolis - RJ
3 comentários:
Onde está esse amor que todas nós buscamos? Lindo poema, um abraço!
Se todos fossem iguais a você...
Que maravilha viver...
Lindo, lindo...
Um abraço,
Claudia
O poema é muito bonito e a última estrofe mais bonita, ainda, me deixou sem palavras. Gostei demais.
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