quarta-feira, 8 de junho de 2016

O PRESENTE



   Tum Tum Tum
   Batidas fortes e seguras
   que encheram de som a sala,
   meus ouvidos, meus sentidos...
   Elas vinham de dentro de mim,
   e assim me acompanharam
   por muitos meses...
   Um sentimento indescritível me invadiu.
   Euforia? Alegria? Não sei...
   Só queria que o mundo, também, escutasse.

                                               Essa foi a primeira vez que o ouvi!                                    

   Depois, com as batidas ainda
   ressoando por dentro de mim,
   olhei para a tela ao meu lado
   e um pontinho de luz brilhante pulsava forte,
   naquela imagem matizada de cor acinzentada.

   Essa foi a primeira vez que o vi!

   E aí entendi que era dentro de mim
   que o milagre da criação acontecia.
   Deus na sua infinita Misericórdia
   me tornava uma mulher completa,
   pois dentro de mim esculpia mais um ser humano...
                                                                             
 MEU FILHO !

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Campeonato de apertar campainha...você já participou?




Não sei porque me lembrei desse fato, mas recordá-lo - uma vez que  o pratiquei durante quase todos os fins de ano do Colégio - me fez dar boas risadas e me levou novamente para um tempo que apesar das coisas erradas que fazíamos, éramos profundamente ingênuos, puros, alegres e bem moleques.

Nós entrávamos em ritmo de férias assim que as aulas terminavam e as provas - escritas e orais - começavam. Era para a maioria a última oportunidade de estar junto, só voltaríamos a nos ver em março do próximo ano... muito tempo para o imediatismo adolescente. E, com a criatividade presente em todos os poros, a disposição e a visão de dias intermináveis sem os colegas, realizávamos as provas e quando éramos dispensados para estudar para a prova do dia seguinte, deixávamos o Colégio e íamos aos grupos para locais mais distantes onde fazíamos campeonato de "apertar campainha", ganhava o grupo que recebia mais xingamento e que conseguia escolher as casas onde as pessoas mais se indignavam. Apertávamos a campainha das casas e meio que nos escondíamos pra ver as pessoas largarem seus afazeres para virem atender a porta. Achávamos a maior graça quando, com muita razão, as pessoas se indignavam, umas inclusive - geralmente, homens - corriam atrás da gente, como se pudessem alcançar um bando de adolescentes alegres, livres, fanfarrões, com muita saúde, disposição e vontade de diversão... AHahah... Impossível... nunca ninguém conseguiu nos pegar.

  Maria Emilia Xavier

quarta-feira, 29 de maio de 2013

DESPERTAR...

O teu olhar ao me olhar
me trouxe à vida;
foi como despertar
de um sonho mau.
O céu escuro, clareou...
O sol brilhou...
E, te reconheci...
AMOR!

Maria Emília Xavier

quinta-feira, 14 de março de 2013

Poesia... hoje é o teu dia!!!...

Hoje, no teu dia, POESIA , venho desejar a todos os que te fazem acontecer - POETAS desse mundo de Deus - muita inspiração, para derramarem por onde seus passos os levam, os versos que te farão viver...  
                                        Maria Emilia Xavier
 

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Acontece...


                  
De repente o mundo desarruma a vida...

Vemos os  sonhos pelo chão caídos,

os desejos amarrotados,

a vontade sem nenhuma forca...

 Ah, parece que nunca terá fim esta nostalgia,

 esse gelo que nos paralisa

e  aos pensamentos não permite idéias...

É um tempo malvado,

é quando a dor nos apresenta a solidão...
                                                  Maria Emilia Xavier


TROVAS

Engraçada é a vida,
às vezes quer contrariar
e se põe a empresariar
sonhos, desejos...só de ida.
                         Maria Emilia Xavier
Este amor, mal necessário,
que a insensatez fez surgir,
é o erro mais arbitrário
que eu não quero corrigir!
                 Elisabeth Souza Cruz – RJ
 
Em noites frias, sem lua,
quando meus versos componho,
eu cubro a verdade nua
com meu casaco de sonho.
                                Antonio Juraci Siqueira – PA

 
Por ter nas mãos quando querem
nossa alma, alheia aos perigos,
os “amigos”, quando ferem,
ferem mais do que inimigos!

Carolina Ramos – SP
 
Só, no palco iluminado,

ante a cadeira vazia,

não via o salão lotado:

só sua ausência sentia...

Eliana Palma – PR