sexta-feira, 21 de maio de 2010

MÚSICA...COMPANHEIRA DE VIDA.


A música sempre foi minha companheira, nas grandes vitórias, nos grandes acontecimentos, nos grandes desafios... Ela é o pano de fundo da minha vida.Gostava e gosto muito, ainda, de música que relata o amor bem ou mal sucedido, o frenesi de corpos que se encontram para o prazer, a despedida sofriiiiida, a batida alucinadamente sexy, o protesto...
Lembro dos castigos que paguei por escutar música ensurdecedoramente alta, por estudar ouvindo música, por não sair dos bailes antes da música parar...Era sempre Beatles, Bread, Maísa, Jorge Ben ( hoje Jorge Benjor) e outros tantos... que povoaram e povoam esse tantão de vida que já vivi. Lembro, também, dos choros convulsos com  lágrimas ensopando o travesseiro, ouvindo Maísa que curava meus namoros mal sucedidos; a alegria do Jorge Ben que comandava os dias antecedentes às festas, comemorações; a descoberta da mulher que habitava em mim, ao som de IF com Bread; a loucura do amor vivido, em total completude, acompanhada da voz da Betânia, do Agepê, do Ivan Lins  ; os protestos, a correria, o medo, acompanhados de Chico e Vandré, na voz de Elis...
Mais tarde  ninava meu filho cantando músicas da Maísa, do Chico, do Nelson Gonçalves, do Gonzaguinha, do Caetano Veloso e  outros tantos, que deixavam o pai dele perplexo...Pelos insistentes pedidos do maridão, aprendi algumas canções infantis, mas meu filho ...Era meu filho e chorava de lágrimas quando eu cantava, para niná-lo " atirei o pau no gato..." aí rapidinho eu voltava para o repertório que nós dois amávamos - Maísa, Nelson Gonçalves, Gonzaguinha, Bread, Beatles, BeeGees...
Ah...Música. Oportunidade que  Deus dá ao homem de derramar por onde passa nesse mundo, o que sua criatividade fez com a inspiração que recebeu...
                        
                             Maria Emilia Xavier
                            


          

4 comentários:

Caca disse...

Eu ninava minhas duas filhas com Acalanto, canção que segundo a história , o Dorival fez para Nana Caymmi quando ela nasceu. Tudo isso que você citou faz parte do meu cardário daquilo que mais gosto em termos de música. Agora, parece que a criatividade está dormindo um sono profundo. O que se cria hoje é para durar até amanhã, mesmo assim, insuportável aos ouvidos. Lembra-se dessa?

"Música, Música
Companheira do quarto dos rapazes
Entre revistas e fumaça
Confidente do quarto das meninas
Entre calcinhas e sandálias
Música, música

Farol na cerração dos grandes medos
A força que levanta os bailarinos
Elétrica guitarra entre os dedos
Aflitos e quentes dos meninos
Música, música

Irmã, imã, irmã
Feroz como a ira do Irã
Ou mansa como o último carinho
Quando já chega a manhã
Música, Música"
(Sueli Costa e Abel Silva)

Abraço grande. Paz e bem.

Alma Poética disse...

Maria Emilia, quanta identificação me trouxe o teu sempre belíssimo poema, da alma de uma mulher determinada ao amor. Lindíssimo. Obrigada por dividir esse momento especial conosco. Com verdadeira sensibilidade e alma poética Bjs de anjo.

Marquinhos

chica disse...

Quantas recordações lindas nos chegam à mente,não é? Lindo texto!beijos,chica

Ivana disse...

Olá Maria Emília,

Parabéns pelo excelente gosto musical. Ao ouvir uma música estamos plantando uma sementinha, você plantou sementes da melhor qualidade e os frutos estão sendo colhidos pelo seu filho, sinta-se vitoriosa como mãe! Graças a Deus, às vezes também vejo minha filha ouvindo algumas músicas boas, também valeu a semente que eu plantei. Sem música a vida seria muito triste, a música transforma as pessoas e o ambiente. Amei esse texto, um ótimo dia para você!