quinta-feira, 1 de julho de 2010

GILSON FAUSTINO MAIA - O QUE RESTOU

Vejo a vida passando lentamente,
entretanto é ilusão, pois ela corre...
Desponta o sol assim que a noite morre.
O tempo passa, eu sigo na corrente.

Quando eu penso na vida, de repente
sinto a tristeza, a mágoa, e o pranto escorre.
E aquele amor de outrora não socorre,
pois já não há o amor de antigamente.


O vento que passou pela palmeira,
que sacudiu as folhas do carvalho,
já vai bem longe, além da cordilheira...

Partiu, aqui já fez o seu trabalho.
Restou-me a fé na santa padroeira,
a poesia e as letras que embaralho.

Gilson Faustino Maia
Petrópolis-RJ

5 comentários:

Eduardo Medeiros disse...

OI Maria Emília, tudo bem? Poema lido e refletido rss

abraço

Caca disse...

Que belo soneto o do Gilson! Como disse o Lulu Santos: " nada do que foi será do jeito que já foi um dia..." Abraços. Paz e bem.

Tania regina Contreiras disse...

Nossa, belo poema, que talento o dele!
Abraços,
Tânia

Maria Emilia Xavier disse...

Ah, Gilson... Meu amigo, ler você é alimento para o coração...Para a alma...Para a vida! Sua presença Poetando aqui no Blog é sempre um presente. Obrigada por vir.

Anônimo disse...

Oi Maria Emilia, gostei muito dos poemas do Gilson, senti neles que são muito tristes muitas saudades e solidão. Realmente a realidade é essa. Tenho muito medo desta palavra, solidão interior, não esta que as vezes alguem pode passar. Mas aquela que mesmo diante de muitas pessoas vivem na solidão.

Abraços a vc e seus amigos
Sonia