terça-feira, 23 de março de 2010

GILSON MAIA - LENHA SECA




Tu surgiste tal qual a lenha seca
Diante de um olhar esbraseado.
Cruel, te devorei em ânsia louca.
Foi delírio de amor, ou foi pecado?



Bastardo desengano só restou
Nessa história enganosa ou verdadeira.
Foi um caso de amor ou foi mentira?
Foi real, foi pecado ou foi besteira?



Como a lenha, queimaste em pouco tempo,
Só restando a fumaça em turbilhão.
E em meus olhos as brasas apagadas
Que me vestem de cinza o coração.
             (Gilson Faustino Maia )
                    Petrópolis - RJ


2 comentários:

Maria Emilia Xavier disse...

Gilson,
Que poesia linda.Como sempre inspiradíssimo.
Obrigada por existir e ser meu amigo.Beijo.

Marcia Vitoria disse...

Muito bonito o poema. Obrigado por ter me indicado o blog e visualizar tamanha beleza.