O sofrimento é enorme,
dos pobres do meu sertão;
tem gente que ainda dorme
só com uma refeição,
uma fava velha dura
em arroz e sem mistura
sem sal e sem condimento;
pois dentro dessa tapera
é a fome quem tempera
o sabor do alimento.
Ademar Macedo
Natal/RN
2 comentários:
Como já escreveu o Ferreiro Gullart há tempos, "o preço do feijão não cabe no poema".
abraços, Maria
Maria: ´Hoje ainda é uma triste realidade não é só no Sertão aqui também.
beijos
Santa Cruz
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