Rasguei você...
em pequenos pedaços.
Espalhei-os por cada lugar
onde nosso amor aconteceu...
E lá deixei você,
pelo chão,
espalhado ao sabor do vento,
em micro pedacinhos,
exatamente, como você
se mostrou para mim...
Não me bastava,
não te querer mais...
Precisava me limpar de você...
Precisava te tirar inteiro
do meu dia..
das minhas noites...
da minha cama...
de dentro de mim...
Maria Emília Xavier
8 comentários:
Sensação de liberdade depois disso!Lindo!beijos,ótimo dia,chica
oi maria, tudo bom?
forte poema de libertação.
abraços
Olá, gosto de poemas, e gostei muito daqui, já te sigo, ok? bem vinda ao contos
Emilia,ás vezes precisamos fazer esses rituais de libertação!Adorei seu poema!Bjs,
Ivan Lins mandou um BILHETE para você:
Quebrei o teu prato, tranquei o meu quarto
Bebi teu licor
Arrumei a sala, já fiz tua mala
Pus no corredor
Eu limpei minha vida, te tirei do meu corpo
Te tirei das entranhas
Fiz um tipo de aborto
E por fim nosso caso acabou, está morto
Jogue a cópia da chave por debaixo da porta
Que é pra não ter motivo
De pensar numa volta
Fique junto dos teus
Boa sorte, adeus
Meu abraço. Paz e bem.
Maria: lindo poema deu uma grnade sensação de liberdade, mas sabes não quero ser rasgado por você, apesar de as vezes nós precisar-mos de fazer ou escrever umas coisas destas para nos libertar-mos de alguma coisa.
Beijos
Santa Cruz
LINNNNNDO! LINNNNNNNDO! QUERIDA AMIGA! SAUDADE! Bj Mel
Parabéns, atitude de uma mulher de fibra, lindo. Um abraço!
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