segunda-feira, 12 de abril de 2010

JOSÉ CLÁUDIO - FRONTEIRAS INVISÍVEIS





Quando penso em fronteiras me vem à mente um outro pensamento não geográfico. A normalidade e a loucura. Essa é a minha fronteira imediata para pensar. Até onde vou com meu pensamento? Até onde a loucura não é o que me conduz? E que referências uso para diferenciar loucura de normalidade, senão um conceito que eu mesmo estabeleço de fronteira, de normalidade e de loucura?



Ai, meu Deus, acho que entrei por um caminho que não sei onde vai dar! Então, estou no limite. Agora, aqui escrevendo, acho que sim. Nas ações, um discernimento fala mais alto, pois provavelmente terei reações, como na lei da física. E tem muitos atos que posso desagradar a mim mesmo ou ao próximo. Então sou um pouco mais definitivo quando ajo do que quando penso. Lógico, não? Pronto, outro limite!



Entre tantas escolhas à disposição, a única certeza que fica é que não posso parar no meio do caminho. Afinal, a vida tem uma fronteira bem absoluta que é o seu fim a qualquer momento.
                                                 José Cláudio
                                                                         Belo Horizonte/MG

Um comentário:

Maria Emilia Xavier disse...

Perfeito como sempre meu querido amigo.Não disse alguém que de "louco todos nós temos um pouco?", para mim você foi no ponto certo:"a fronteira absoluta"...Não adianta se esconder, não adianta correr...Ela está lá, para todo mundo.