Gilse amava Zezinho, que amava Elaine. Doidinhas as duas. A primeira de amor; já a segunda de tanto levar socos do pai que odiava Zezinho, que namorava as duas. Escondia a Gilse da Elaine e escondia a Elaine do pai. A primeira via todo dia; já a segunda só na furtiva ou pelas cartas escorrendo amor pela tinta. E quem escrevia era o Paulo, o poeta que inventava o amor de papel para o amigo. Gilse deixou o amor de lado e casou com outro rapaz. Elaine perdeu a guerra com o pai e largou o amor de Zezinho, que perdeu o jeito de amar, casou-se com outra moça e foi para Carajás.
José Cláudio
Belo Horizonte/MG
4 comentários:
A vida é assim mesmo, nunca como a gente quer, sonha ou prevê. È um tal de um amandou outra, que ama outro...
Coisas lindas vamos lendo e aprendendo uns com os outros. Gostei de seu blog e de suas postagens. Vou ser seu seguidor
Conheça os meus em:
www.congulolundo.blogspot.com
www.queriaserselvagem.blogspot.co
Muita saúde e um abração
Que confusão isso,heim? Zé Cláudio retratou , como sempre, muito bem o que ocorre tanto...beijos e lindo fim de semana,chica
Oiiiiiiiiiiiiiiii como vai?
adoramos o seu blogs, toca umas musicas que mexhem com nosco.
Abraços
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