quarta-feira, 9 de junho de 2010

GILSON FAUSTINO MAIA - AMOR ETERNO AMOR

Eu lembro aquela praça, os passarinhos,
Belo gramado, as flores no canteiro,
As crianças brincando o tempo inteiro,
Eu, num banco sentado, tão sozinho.

Meu coração sedento de carinhos,
Você vivendo o seu amor primeiro
Na adolescência. Aquele cativeiro
Fechando, cruelmente, os meus caminhos.

O tempo foi passando, o preconceito
Causando no meu peito imensa dor.
Eu não lhe disse adeus, não tive jeito,

Apenas um olhar de sofredor.
Guardo as lembranças com muito respeito,
Daquele que será um eterno amor.

                                                                Gilson Faustino Maia
                                                                                Petrópolis/RJ

4 comentários:

chica disse...

Linda poesia e lembranças!beijos,tudo de bom,chica

Eduardo Medeiros disse...

Muito bom!

Parabéns, Mariana por publicar textos de autores diversos.

beijos

Caca disse...

Um pouquinho de muitos de nós, há tempos... Lindo! Abraços. Paz e bem.

gorettiguerreira disse...

Amor adolescente, amor inocente. Difícil se dizer Adeus amiga.
Lindo poema e imagino um grande amor retratado por ti poetisa... Bjs Goretti