Sem pudor me dispo
de todo e qualquer sentimento.
Retiro todas as máscaras
que por essa vida usei:
por querer ou por imposição.
Rasgo todos os scripts que desempenhei:
aqueles que quis e os que nem sei que fiz.
Afasto os véus que vez ou outra
por entre eles me esgueirava...
Analiso momento a momento,
alegria a alegria,
dor a dor..
Constato então,
que máscaras, scripts, véus...
artifícios que usei pela vida afora,
Constato então,
que máscaras, scripts, véus...
artifícios que usei pela vida afora,
foram, na realidade,
tentativas de não ser alcançada
pelo menear da vida
e seus possíveis sofrimentos,
tentativas de não ser alcançada
pelo menear da vida
e seus possíveis sofrimentos,
tentando, sempre,
na felicidade esbarrar.
na felicidade esbarrar.
Maria Emília Xavier
7 comentários:
Bárbaro! A imagem é belíssima. Parabéns Maria.
Belos e verdadeiros versos, Maria Emília!
Sinto que o meu MEME só tenha revelado meus hábitos de leitura, aliás nem todos.
Assim, fica um pouco de mistério, para aguçar a sua curiosidade.
De qualquer forma, minhas postagens e meus comentários também são reveladores...
Abraços!
Maria Emilia
Que beleza de palavras! O que não fazemos para conquistar ou manter a felicidade? Munimo-nos de artefactos, as tais máscaras, não para enganar ninguem mas, para nos defendermos do sofrimento.
Penso que consciente ou inconscientemente, quase todos procedem assim.
Adorei esta postagem
Beijo
Graça
maria,seus poemas são sempre tão reflexivos e verdadeiros!
gostei também da ilustração.
beijos
Boa noite, querida amiga Maria Emília.
PARABÉNS PELO LANÇAMENTO DO SEU LIVRO.
DESEJO-LHE MUITO SUCESSO!!
Moro em Minas Gerais e por isso não irei comparecer.
Um grande abraço.
Tenha uma linda semana, cheia de paz e alegrias.
Ah, Maria Emília, lendo o seu belo poema, fico imaginando quantos corações você estraçalhou por medo de se entregar! Parabéns, amiga (pelo poema).
Maria Emília, usamos sim, algumas vezes, máscaras e veus na busca incessante da felicidade...Beijos!
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