domingo, 3 de julho de 2011

...NO FINAL DO ESPETÁCULO...

















          Quando estou só
E madrugada já é
Escuto o silêncio que firme
me cobra a coragem que não tive
e critica as atitudes que tomei...
Outras vezes, amoroso,
segreda versos mentirosos,
trás lembranças e recordações
que me fazem lagrimar...
Ah silêncio...
tu és irmão gêmeo da solidão,
companheiro do malvado tempo
que chega sempre sem atrasos
(após os aplausos ou apupos)
no final do espetáculo...

Maria Emilia Xavier


9 comentários:

chica disse...

Maravilhosa poesia,M.Emília! Como estás? Tudo bem: beijos,tudo de bom,chica

Leonel disse...

Alô, Maria Emília!
O silêncio pode ser ensurdecedor...
Não ligue para as suas cobranças, mas aproveite a inspiração que ele lhe traz, naquelas horas quietas da madrugada...
Abraços!

Andre Mansim disse...

O que falar a não ser PARABENS!

pensandoemfamilia disse...

A noite, o silêncio traz nossos mais íntimos pensar, mas que em vc nos traz esta belaa inspiração.
bjs, Boa semana.

Shirley Brunelli disse...

Silêncio e solidão, ingredientes que nos fazem pensar...Ótimo dia, Maria Emília!

Caca disse...

O silencio interior é mesmo um julgador implacável de nós. Que belo, Maria Emília! Abraços. Paz e bem.

RUI disse...

Maria Emília,
desculpa de eu ter levado algum tempo a vir até aquí ao teu blog.
Às vezes os problemas nem nos deixam raciocionar bem... enfim!
Quero te agradecer o fato de teres vindo até ao alone e deixado um comentário bem elogioso.
Obrigado!
Tu, por aquilo que eu leio e vejo, continuas a "produzir" matéria de grande qualidade. PARABÉNS.
Beijo, Amiga e... desculpa!
Rui as alone

Graça Pereira disse...

O silêncio nem sempre é mau, nem sempre é bom...depende da qualidade do espetáculo em cena!!
Ao cair do pano, aí sim...transforma-se em solidão e nem mesmo os aplausos farão esquecer as lágrimas.
Gosto do teu versejar, Amiga. Beijo e bom fds.
Graça

ju rigoni disse...

Olá amiga, espero que já estejas bem.

Há silêncios e silêncios. Inclusive aqueles muito cruéis, que gritam insistentemente aquilo que não se quer ouvir. Um belo poema, Maria Emília.

Bjs, querida. Boa semana. Inté!