Esse fogo que queima, que devora
A minha triste vida, loucamente,
Que transforma meu ser em um demente,
Que me assusta, me fere e me apavora
Esse fogo que irrita e que me implora
Que eu siga por caminho diferente,
Será fruto, talvez de amor ardente
Ou pecado que em minha carne mora?
Se for força que eu recebo do infinito,
Se for germe tão normal na natureza,
Não vacile tocar-me, que eu, aflito,
Neste mundo ando em busca de certeza,
Obrigado a seguir, do amor, o rito,
Sem saber o final de tal empresa.
Gilson Faustino Maia
Petrópolis/RJ
6 comentários:
Um soneto que arde sem queimar - uma postagem muito bonita, texto e edição. É sempre um momento de beleza visitar seu blog.
Maravilhoso fogo em poesia!Lindo!beijos,tudo de bom,chica
Gostoso de ler seja bem vinda anjo, sigo-te espero sua presen;a em meu holl seguidores apare;a em meu blog tomar um calicce de vinho comigo rsrsrsr Bjux de anjo
Marquinhos
Sempre devemos ir em buscas das certezas, em algum momento elas chegarão.
Querida amiga Maria Emília, muito obrigado pela postagem do meu soneto. Agradeço, também, os carinhosos comentários recebidos. Beijos, Gilson.
Postar um comentário